Domingo, 05 ago 2007 - 21h18
Uma delegação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) chegou neste domingo a Tóquio para o trabalho de inspeção na usina nuclear de Kashiwazaki-Kariwa. Ela foi danificada em 16 de julho após um forte terremoto de 6,8 graus na escala Richter, ter sacudido a província de Niigata. Onze pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas.
Até a próxima quinta-feira, quatro analistas em segurança sísmica e dois especialistas das Nações Unidas, vão avaliar a gravidade dos danos nas instalações da usina, considerada a maior do mundo. O governo japonês chegou a se opôr à inspeção, mas voltou atrás pressionado pela opinião pública nacional e internacional. A central da usina foi fechada desde o terremoto e ainda não existe prazo para a retomada das atividades. A companhia elérica Tokyo Electric Power (TEPCO), proprietária da usina, constatou na ocasião do terremoto, o vazamento de água radiotiva no Mar do Japão e um escape de partículas radiotivas em um dos reatores. No total, foram 63 falhas admitidas pela companhia, mas a empresa afirma que todas foram de baixo risco para o homem e o meio ambiente. A equipe da AIEA deve se reunir na sexta feira com membros da Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão para divulgar as conclusões sobre a situação na usina. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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