Segunda-feira, 1 jun 2009 - 07h41
A temporada de furacões do Atlântico Norte está de volta. Entre os dias 1º de junho e 30 de novembro as severas tempestades tropicais dominarão as águas quentes do hemisfério norte banhadas pelo Atlântico, causando a formação de fortes ciclones tropicais nos países caribenhos, Golfo do México e na costa leste e sul dos EUA.
Segundo a Agência Nacional Atmosférica e Oceânica dos EUA, NOAA, a temporada de 2009 deverá ser mais amena que a anterior. De acordo com modelos de previsão climática de longo prazo, pelo menos 14 tempestades poderão se formar na bacia atlântica e 7 delas se transformarão em furacões. Em 2008 foram contabilizadas 16 tempestades ciclônicas que resultaram em 8 furacões. De acordo com a NOAA, a menor quantidade de tempestades é devido à previsão de temperaturas mais baixas na superfície do oceano e de ventos mais intensos nas camadas mais elevadas da atmosfera. No entender de Garry Bell, meteorologista chefe encarregado das previsões dos furacões desta temporada, existe 70% de chances de que se formarão entre 9 e 14 tempestades tropicais, que poderão resultar entre 4 e 7 furacões. Desses, 1 a 3 poderão atingir entre 3 e 5 pontos na escala Saffir-Simpson, que vai até 5. A agência alertou aos cidadãos que moram em áreas de maior risco como Flórida e Louisiana para que se prepararem para a nova temporada, tomando medidas de emergência e segurança familiar. Cerca de 35 milhões de americanos vivem em áreas sujeitas aos furacões. "A população precisa estar preparada para proteger a família e não esperar apenas pela previsão do tempo", disse William Fugate, diretor da FEMA, a Defesa Civil americana. Segundo a diretora geral da NOAA, Jane Lubchenco, as mudanças climáticas aumentam a incerteza dos modelos matemáticos de previsão, mas não mudaram até agora a quantidade de furacões previstos, apenas a intensidade. Em agosto a agência deverá emitir um novo prognóstico para a segunda metade da temporada, que normalmente é mais intensa.
Para que uma tempestade tropical seja batizada e receba um nome é necessário que seus ventos sustentados atinjam 61 km/h. Antes disso é chamada de "depressão tropical". Quando os ventos ultrapassam119 km/h a tempestade passa a ser chamada de furacão, sendo classificada de acordo com a sua intensidade em uma escala que vai de 1 a 5, chamada escala Saffir-Simpson. Em 2009, quando a primeira tempestade atingir 61 km/h receberá o nome de "tempestade Ana".
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