Terça-feira, 13 out 2009 - 07h08
A temporada de incêndios florestais de verão/outono no oeste dos EUA ainda está em plena atividade e diversos focos são observados pelos satélites de sensoriamento remoto e pelos astronautas no espaço. Um exemplo é o incêndio de Arnica, no Parque Nacional de Yellowstone, registrado pela tripulação a bordo da Estação Espacial Internacional, ISS.
Clique para ampliar O incêndio teve início após a queda de um raio sobre a vegetação seca próxima ao lago Yellowstone no dia 13 de setembro (2009). Quando foi detectado em 23 de setembro as chamas ainda cobriam apenas 20 mil metros quadrados da floresta, o equivalente a dois campos de futebol. No dia seguinte, quando foi fotografado pelos astronautas, as chamas já haviam queimado 100 mil metros quadrados e a última medição feita em 1 de outubro dava conta de quase quatro milhões de metros quadrados consumidos, uma área igual a 400 campos de futebol. A cena é altamente oblíqua e inclinada, feita quando o complexo espacial orbitava a região do lago Winnipeg, em Manitoba no Canadá a 350 km de altitude e 1200 quilômetros a nordeste do incêndio. A cena mostra importantes feições da região, entre elas os lagos Yellowstone e Jackson vistos no centro e a cadeia das Montanhas Teton, no Parque Nacional do Grand Teton. A cena também revela a direção sudeste dos ventos que empurram a densa fumaça, que pode ser vista refletida nas águas do lago Yellowstone. Clique para ampliar Outra cena registrada do incêndio de Arnica foi captada pelo espectrômetro de resolução moderada MODIS a bordo do satélite de sensoriamento remoto Aqua. A imagem mostra a extensão da área coberta pela fumaça e junto com foto oblíqua obtida pela tripulação da ISS forneceu aos pesquisadores informações bastante relevantes sobre a estrutura vertical da pluma.
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