Quinta-feira, 29 jul 2010 - 11h16
As estrelas supermassivas morrem muito rápido e no final de suas vidas algumas ejetam milhões de vezes mais material no espaço do que as estrelas mais calmas como nosso Sol. Estes objetos raros são muito quentes e são conhecidos como estrelas Wolf-Rayet.
Clique para ampliar Recentemente, uma nova imagem registrada pelo Observatório de La Silla, nos Andes chilenos, registrou uma brilhante estrela desse tipo. Batizada de WR 22, o objeto é na realidade um sistema binário de estrelas e de acordo com os observadores do Observatório Europeu Sul (ESO), tem 70 vezes mais massa que nosso Sol. WR 22 se encontra na constelação de Carina e apesar de se localizar a mais de 5 mil anos-luz de distância, sua intensa luminosidade pode ser vista até mesmo à vista desarmada. Nesta cena, a colorização artificial foi criada a partir de imagens feitas com filtros de diferentes tonalidades, registradas com o instrumento Wide Field Imager, conectado ao telescópio de 2.2 metros de diâmetro do observatório. Na imagem captada, WR 22 aparece brilhante no centro da composição. Os tons de roxo e lilás que aparecem em torno da estrela são resultado da interação da intensa radiação ultravioleta emitidas pela astro com as vastas nuvens de gás, principalmente o hidrogênio, ejetado pela estrela e que circunda o ambiente espacial ao redor.
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