Terça-feira, 10 ago 2010 - 09h06
O verão de 2010 já entrou para a história da Federação Russa como o mais quente dos últimos 130 anos. Imagens do satélite Terra da agência espacial americana, a Nasa, ajudam a compreender o calor recorde que o país tem enfrentado nas últimas semanas. Um mapa foi divulgado pela agência e mostra exatamente quais áreas registraram temperaturas bem acima do normal entre os dias 20 e 27 de julho de 2010.
Clique para ampliar Na imagem, a irregularidade das temperaturas pode ser vista na forma de cores. As áreas com temperatura acima da média aparecem em vermelho e laranja enquanto as áreas com temperaturas abaixo da média aparecem nos tons de azul. Os oceanos e o lagos estão na cor cinza. Pelo gráfico é fácil compreender o motivo de tanto calor. Em algumas regiões a anomalia ultrapassa 10 graus acima da média, chegando a 12 graus em alguns pontos do interior russo. A parte oeste do país, onde está localizada a capital Moscou, concentra o tom de vermelho mais escuro, representando a região mais quente. São as áreas ao norte e ao noroeste do Mar Cáspio. O calor atípico também predomina no leste. Segundo fontes locais, as temperaturas subiram para 42°C em algumas partes do país. Nas áreas quentes da Rússia, oriental e ocidental, indicadas no mapa da Nasa, estão justamente as regiões mais secas e com intensa atividade de incêndios florestais. As autoridades falam em 558 focos de incêndio queimando a Federação Russa neste começo de agosto. A fumaça dos incêndios florestais já forçou restrições em aeroportos de Moscou, além de ser uma grande preocupação das autoridades de saúde.
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