Terça-feira, 5 mar 2013 - 11h27
Por Rogério Leite
Atualização - 5 mar 2013 às 12h44Tempestade não deverá atingir a TerraModelagem feita pelo SWPC mostra que a ejeção de massa coronal desta terça-feira não deverá atingir a Terra. A ejeção de partículas está diretamente dirigida ao planeta Marte e à posição da sonda Stereo-B. Vênus também deverá receber uma parcela das partículas carregadas.
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Clique para animar a imagem O flare solar ocorreu às 07h56 UTC (04h56 BRT) e foi captada nas imagens do telescópio espacial SOHO e também registrada por detectores de raios-x instalados a bordo do satélite geoestacionário GOES-13. Esses detectores medem as emissões eletromagnéticas no comprimento de onda de 1 a 8 angstroms e a quantidade energia dentro desse espectro permite classificar a classe da tempestade solar. No caso da explosão solar dessa terça-feira, a emissão de raios-x atingiu a classe C-8, que apesar de não representar riscos de danos às linhas de transmissão de energia aqui na Terra, pode causar blecautes nas comunicações de rádio nas bandas de HF e até mesmo avarias em satélites em órbita do planeta. De acordo com dados do Centro de Previsão de Clima Espacial, SWPC, a explosão solar ejetou partículas carregadas que estão se deslocando a 1010 km/s (3.6 milhões de km/h). Nesta velocidade, deverão tocar o topo da ionosfera terrestre nas próximas 48 horas com possível surgimento de auroras boreais nas latitudes mais elevadas.
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