Segunda-feira, 24 out 2016 - 09h54
Por Rogério Leite
Este é o efeito produzido por uma gigantesca ejeção de massa coronal, logo após as partículas carregadas vindas do Sol atingirem o topo da atmosfera da Terra. O fenômeno é deslumbrante e eventualmente pode ser visto nas latitudes mais altas do planeta.
Espetacular aurora registrada em Grotfjord, Noruega. A cena remete a uma águia luminosa, pareidolia criada pela ionização dos átomos de oxigênio no topo da atmosfera da Terra. Crédito: Bjørn Jørgensen. Sempre que ocorre uma explosão na superfície de Sol, bilhões de toneladas de hidrogênio são ejetadas em direção ao espaço, quase sempre com velocidades que superam a marca de 2 milhões de km/h. Essas partículas são altamente carregadas e caso a explosão tenha ocorrida na direção da Terra, é bem possível que produza cenas como esta, aqui em nosso planeta. Esse fenômeno é chamado de aurora polar e ocorre quando as partículas vindas do Sol se chocam contra a magnetosfera terrestre e são desviadas em direção às regiões polares. Acima destas regiões, as partículas carregadas excitam os átomos de oxigênio e nitrogênio presentes na ionosfera, emitindo luz. Se os átomos excitados forem os de oxigênio, as luzes terão coloração verde. Se forem os de nitrogênio, a coloração será vermelha. Esta cena foi registrada em 2012 pelo astrofotógrafo Bjørn Jørgensen, na cidade de Grotfjord, Noruega, três dias após uma forte ejeção de massa coronal ocorrer na superfície solar. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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