Quinta-feira, 5 mar 2020 - 10h13
Por Rogério Leite
Não é novidade pra ninguém que a superfície do Sol está bastante homogênea, sem as tradicionais manchas que sempre fizeram parte da sua paisagem. Entretanto, isso já faz bastante tempo e até agora não se sabe exatamente o motivo disso e quando o Sol voltará à sua normalidade.
Mancha solar AR2192, registrada pelo Observatório Solar Apolo11 em 20 de outubro de 2014. A mancha tinha o tamanho do planeta Júpiter e permaneceu observável por mais de trinta dias. Quem acompanha a atividade solar deve se lembrar da grande quantidade de manchas que eram observadas quase diariamente na fotosfera, alguns anos atrás. Algumas dessas manchas, como a AR2192, eram tão grandes que ultrapassavam o tamanho do planeta Júpiter. A maioria dessas manchas era possível de ser vista sem qualquer instrumento de amplificação, apenas com as proteções tradicionais.
Justamente por não se conhecer com exatidão todos os mecanismos envolvidos no processo de geração das manchas, é bastante prematuro afirmar o motivo pelo qual elas diminuíram de forma tão acentuada nos últimos anos. Para a maioria dos cientistas, a variação da atividade provocada pelos ciclo solares de 11 anos não justificaria a pouca quantidade de manchas observadas. É importante esclarecer que embora não haja manchas visíveis na superfície do Sol, algumas pequenas anomalias podem ser observadas com auxílio de telescópios de grandes aumentos. Além disso, embora se especule que o Sol está "enfraquecendo", não há qualquer estudo científico que afirme isso de forma conclusiva.
Esse período no comportamento do Sol ficou conhecido como Por razões ainda não compreendidas, o ciclo de manchas solares desse período se normalizou no século 18 e voltou ao período normal de 11 anos. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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