Segunda-feira, 10 ago 2020 - 08h55
Por Rogério Leite
No dia 4 de agosto de 2020, cientistas da Agência Espacial Europeia dispararam uma sequencia de feixe de lasers em direção ao céu, criando este belo cenário registrado pelas câmeras. O objetivo dos pesquisadores não era criar uma bela foto para as redes sociais, mas estudar a atmosfera antártica acima da estação polar.
Laser disparado contra a alta atmosfera através do equipamento LIDAR. Nota-se ao fundo parte da Via Láctea. Batizado de LIDAR (Light Detection and Ranging Instrument) o instrumento é capaz de emitir uma série de pulsos luminosos em direção à alta atmosfera e em seguida registrar o reflexo dessa luz nas partículas, gases e aerossóis presentes nas camadas superiores. Através desse método, de emissão e reflexão luminosa, os pesquisadores conseguem coletar informações sobre a atmosfera, incluindo a densidade, temperatura, velocidade do vento, formação de nuvens e composição química. Sistemas LIDAR são amplamente usados na pesquisa da atmosfera marciana e foi através deles que se detectou água em forma de gelo na alta atmosfera do Planeta Vermelho. O feixe de laser mostrado foi disparado a partir da estação de pesquisa franco-italiana Concordia, que opera dois instrumentos LIDAR com a mesma função, mas menores em tamanho. Durante o inverno Antártico a Concordia emite diariamente 1 pulso de 1 minuto de duração a cada 5 minutos. Além do LIDAR, a estação também faz uso de um SONAR (sound detection and ranging) com o objetivo de monitorar a fronteira até a troposfera a 1 km de altitude, onde as mudanças na superfície são fortemente influenciadas pela temperatura, umidade e vento. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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