Quarta-feira, 18 ago 2021 - 09h40
Por Rogério Leite
O Etna é o vulcão mais alto da Europa fora da região do Cáucaso e um dos mais altos do mundo. Agora, após mais de 50 erupções observadas nos últimos meses, o topo do vulcão alcançou o nível mais alto já registrado na história.
Erupção do Monte Etna registrada pelos astronautas da Estação Espacial Internacional, ISS, em 30 de outubro de 2002. De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia, INGV, a mais jovem e mais ativa das quatro crateras do cume do Etna, chamada cratera do sudeste, se tornou a parte mais alta da montanha, com o cume atingindo 3357 metros acima do nível do mar. Este aumento repentino é o resultado das 50 erupções na cratera sudeste, que desde 16 de fevereiro de 2021 levaram a uma transformação conspícua da forma do vulcão. Esse crescimento explosivo foi descoberto após os cientistas analisarem imagens obtidas pelo satélite de sensoriamento remoto Plêiades entre 13 e 25 de julho de 2021. Segundo os pesquisadores, a cratera sudeste está agora mais alta que sua "irmã mais velha", a cratera nordeste, que durante os últimos 40 anos foi considerado o pico mais alto do Etna. Entre 1980 e 1981, a cratera do nordeste entrou em erupção o que a fez atingir 3350 metros. Com o passar do tempo essa altura diminuiu ainda mais devido aos constantes desabamento de suas bordas, o que a fez baixar, no verão de 2018, para 3326 metros de altura.
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