Deuses romanos X Descobridores Categoria: Astronomia e Astrofísica
Os planetas e seus respectivos nomes.
Ao contrário de outros corpos celestes, que receberam os seus nomes, em homenagem aos seus descobridores (exemplo: Edmond Halley que em 1696 descobriu o cometa que hoje leva o seu nome), os planetas receberam os nomes de deuses romanos. Júpiter, deus dos deuses, Marte, deus da guerra, Mercúrio, mensageiro dos deuses, Vênus, deusa do amor e da beleza, Saturno, pai de Júpiter, deus da agricultura, Urano, deus do céu e das estrelas, Netuno, deus do Mar e Plutão, deus do inferno. Porque o nome dos deuses ao invés de receberem os nomes de seus descobridores? (Outro exemplo: Urano em 1781 por William Herschel /1738-1822).
Professor Rogério Leite...
Perdoe-me pela falta de paciência com as pessoas que teimam em fazer as coisas ao contrário.
Os primeiros a batizar planetas foram os sumérios, povo que ocupava a região da Mesopotâmia (atual Iraque) há 5 mil anos. Eles já haviam identificado cinco "estrelas" que se moviam no céu, enquanto as demais permaneciam paradas, e acreditaram que fossem deuses. De acordo com as características de cada uma, elas ganharam nomes relacionados com as divindades. Séculos depois, os romanos adaptaram os nomes dos planetas de acordo com suas próprias divindades. As cinco estrelas dos sumérios ganharam novos nomes: Enki, a que se movia mais rápido, recebeu o nome de Mercúrio, o veloz mensageiro dos deuses. Vênus, a deusa da beleza, batizou a mais brilhante das estrelas, Inanna. A vermelha Gugalanna, cor do sangue, ganhou o nome de Marte, deus da guerra. Enlil, a maior, foi chamada de Júpiter, nome latino de Zeus, senhor do Olimpo. Ninurta, a mais lenta de todas, cuja movimentação só era percebida pelos mais pacientes, ganhou o nome de Saturno, o deus do tempo. Já o nome da Terra vem do latim antigo. Na época, a palavra já tinha os mesmos significados de hoje: solo, chão, território. Na mitologia romana, a Terra era representada pela deusa Gaia, ligada à fertilidade. Os outros três planetas foram descobertos há relativamente pouco tempo. Urano, descoberto em 1781, ganhou o nome do deus greco-romano que representava o céu. Netuno, visto pela primeira vez em 1846, foi batizado com o nome do deus romano dos oceanos. O planeta mais distante de todos, Plutão, descoberto em 1930, por pouco não se chamou Percival, sugestão da mulher do astrônomo Percival Lowell, que havia previsto a existência do planeta em 1915. Foi a estudante inglesa Venetia Burney, na época com 11 anos, quem sugeriu aos pesquisadores que o astro recebesse o nome do deus romano dos mortos.
Isso eu descobri ao fazer uma pesquisa através da internet. Quero pesquisar mais ainda para chagar a uma conclusão real.
Katherine Douglas Venetia Phair (née Burney) (nascido em 1919) foi a primeira pessoa a sugerir o nome Plutão para o objeto descoberto por Clyde W. Tombaugh, em 1930. Na época, ela tinha 11 anos e viveu em Oxford, Inglaterra. Burney era filha do Rev. Charles Fox Burney, Oriel Professor da Interpretação da Sagrada Escritura em Oxford, e sua esposa Ethel Wordsworth Madan, e neta de Falconer Madan (1851-1935), bibliotecário da Biblioteca Bodleian da Universidade de Oxford . Falconer o irmão de Henry Madan (1838-1901), Master of Science Eton, tinha em 1878 tinha sugerido o nome Fobos e Deimos para as luas de Marte. Em 14 de Março de 1930, Falconer Madan ler a história do descobrimento do novo planeta em The Times, e referiu que a sua neta Venetia. Ela sugeriu o nome Plutão - o deus romano do submundo que era capaz de fazer-se invisíveis - e Falconer Madan transmitiu a sugestão de astrônomo Herbert Hall Turner, que seus colegas norte-americanos por cabo no Observatório Lowell. Tombaugh gostou da proposta porque ela começou com as iniciais de Percival Lowell, que havia previsto a existência de Plutão. Em 1 de Maio de 1930, o nome Plutão foi oficialmente adotado para este novo corpo celeste. Venetia cresceu para ser um professor e casado Edward Maxwell Phair. A partir de 2008 ela tem 89 anos e vivendo em Epsom. Apenas alguns meses antes da reclassificação de Plutão a partir de um planeta para um planeta anão, com o debate em curso sobre o assunto, disse ela em uma entrevista que "Na minha idade, tenho sido bastante indiferentes para [o debate], embora Suponho que preferiria que ele continue a ser um planeta. O asteróide 6235 Burney foi nomeado em sua honra. O Estudante Poeira Counter, um instrumento a bordo da New Horizons espaciais, também é chamado depois dela.
Por isso que eu disse que devemos pesquisar mais a fundo este assunto.
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