O sismograma mostra uma representação gráfica das movimentações do solo, através
das ondas produzidas por estas movimentações.
O sismograma é lido como um livro, da esquerda para a direita e de cima para baixo.
Como em um livro, o final direito da linha conecta-se ao início esquerdo da linha abaixo.
As cores das linhas de um sismograma não têm nenhum sentido em particular. Servem apenas para
facilitar a observação e distiguir traços consecutivos.
A hora registrada ao lado direito do sismograma é sempre expressa em UTC (Universal Time Coordinated).
Quando acontece um abalo, o sismograma vai mostrar as flutuações da movimentação do solo, que
podem variar desde alguns segundos até muitos minutos, dependendo do tamanho do terremoto.
A altura das ondas gravadas em um sismograma (amplitude de onda) é uma representação super
amplificada do movimento da terra. Esta amplificação pode chegar a 100 mil vezes ou mais.
A gravação de um terremoto tem características bem reconhecidas.
Tipicamente um terremoto é distinguido primeiramente pela chegada das ondas "P", que se deslocam
mais rapidamente e logo em seguida pelas ondas "S" e das ondas de superfície.
Nos sismogramas que mostraremos a seguir, a maioria dos terremotos que ocorrem no mundo, com intensidade
superior a 6 graus Richter, podem ser detectados, além é claro daqueles que ocorrem próximo ao
sismógrafo.
Nem todas as ondas mostradas pelo sismógrafo são provocadas por flutuações da superfície.
Qualquer coisa que produz vibrações no solo pode ser detectada, como um carro por exemplo (por
isso os sismômetros são instalados o mais longe possível das estradas).
Como os sinais do sensor são geralmente transmitidos por ondas de rádio, interferências
eletromagnéticas também são registradas. Esses ruídos elétricos são facilmente identificados no
sismograma.
Outros sinais interessantes também podem ser detectados. Explosões, trovões e trens são os mais comuns.